Desde o início do ano, quando ingressei no curso de pedagogia da UNIRIO, pelo CEDERJ, resolvi criar um Blog para ele. Infelizmente, a correria causada pelas múltiplas jornadas que temos nesta vida, levou-me a desistir desta idéia. Como este já é um espaço para tal, já criado e moldado no meu tempo, vamos a partir de hoje, postar algumas reflexões relacionadas aos temas estudados e discutidos no curso. Conto com a contribuição de todos, seja dos colegas de curso, como também do pessoal dos Blogs Educativos, que certamente enriquecerá o aprofundamento das questões.

Para iniciar este estudo, a proposta é investir numa reflexão da prática alfabetizadora para a criação de uma estrutura que favoreça uma permanente formação.
O artigo que nos serve de base a esta reflexão encontra-se AQUI.
A principal questão é avaliar porque muitas crianças chegam ao final do ano letivo dedicado a alfabetização sem se apropriar efetivamente da linguagem escrita?
O tempo da escola e da criança são diferentes.
Tempo é questão subjetiva, múltipla e relativa.

É necessário reduzir o tempo da criança ao tempo da escola?
Mesmo reconhecendo cada criança como um sujeito histórico, possui seu modo peculiar no processo de appropriação da linguagem escrita, mas ainda temos a expectativa, por questões variadas, de que todas aprendam pelo mesmo caminho e dentro de um tempo determinado. Continuamos acreditando ser possível controlar o tempo e os modos de aprender , considerando uma NORMA para todos.

É preciso então, observar profundamente cada pista que determinado estágio da construção da escrita nos apresenta: muitas vezes, uma escrita através de desenhos ou sinais não lineares, que possui uma lógica diferente, mas além das aparências imediatas, que nos faz perceber que estas crianças pensam e veem o mundo de maneira diversa, mas não necessariamente errada.

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