O PC no Jardim

sábado, 21 de março de 2009 |

Por força das circunstâncias, volto aqui a refletir sobre minha prática, buscando associá-la a teoria que recebo em minha graduação e me gratifico ao perceber que caminhamos na direção certa, porém, precisamos exercitar a caminhada para torná-la mais promissora.
Ao ler o artigo da Profª Gilka Girardello, percebo que muito ainda se deve pesquisar e observar, mas ao perceber os olhinhos de meus pequenos diante da tela do PC, minha mente e coração se enchem de ânimo e esperança. E não há nada mais gratificante que o trabalho feito com prazer!
Compartilho com vocês este importante artigo, uma análise muito bem feita e desafiadora:
Para baixar o artigo, o link é: http://www.divshare.com/download/6889406-ebf
Aproveito aqui para selecionar alguns pontos de destaque:

"O uso do computador pelas crianças pequenas com certeza demanda reflexão e critério, e é nesse sentido que esse trabalho procura contribuir."
"Procuraremos nos manter a uma distância cautelosa tanto de uma indignação de teor apocaliptico quanto de uma celebração apriorística das novidades tecnológicas, até por entenderque essas duas perspectivas extremadas acabam se esquivando aos desafios da intervenção: a busca da transformação da lingugem e dos conteúdos de recepção, assim como a busca do aprimoramento de nossa capacidade de compreender o que as crianças pensam e sentem."

A autora nos coloca a questão sobre três eixos básicos:

- interatividade
-ludicidade
-fantasia do real

A Fantasia do Real é o eixo central da argumentação, visando as referências sobre a ação imaginativa das crianças diante das telas.

"à brincadeira de faz-de-conta da criança dentro do espaço virtual, que sob certos aspectos, é tanto um jogo dramático quanto uma brincadeira de casinha num canto ou jardim ou uma aventura no tapete com mini-super-heróis de plástico."

8 comentários:

esteblogminharua disse...

OI, Jenny. Passei pra deixar um alo. Tbn andei afastado do teclado por conta de uma tendinite no punho direito. Estou usando mais a esquerda, mas o trabalho nao da descanso. Abraços, Franz

Rocio Rodi disse...

Olá, Jenny.
Gostei da abordagem faz parte de meu foco de estudos, estou desenvolvendo um trabalho com duas escolas municipais com crianças de três e quatro anos, sobre estudos da escrita na fase da pré-história da linguagem escrita (Vigotsky), que inclui os desenhos, os "rabiscos", a fluência dos movimentos, os desejos, a fala - enfim, o aspecto hipermodal. Que bom! Adorei, apenas não consegui acessar o link que sugeriste para levar ao artigo da Profª Gilka Girardello, que teima em dizer "recomendamos fechar a página da Web e não continuar no site". Daqui a pouco dá certo.
Um abraço afetuoso!
Maria do Rocio

Jenny Horta disse...

Oi Maria! Vou verificar o que há de errado com o link, depois te aviso,ok?

Jenny Horta disse...

OI Franz!! Vamos levantando com fé em Deus, tudo se ajeita no final! Estou te devendo uma visita...apareço logo.

Conceição Rosa disse...

Oi Jenny
"Ao perceber os olhinhos dos meus pequenos diante do..."
Este fascínio de quem aprende, de quem se empolga também vi nos meus grandinhos. Aqueles entre 18 e 68. A novidade do computador ainda é um excelente aliado até para as atividades mais simples, como um autoditado. Imagine o brilho quando os alunos estiverem traçando os seus próprios caminhos do aprendizado pela web?!

Anônimo disse...

Oi! Tem um selinho esperando por você lá no Dicas. Beijos, Andréa

Gládis Leal dos Santos disse...

Jenny,

Vou indicar o artigo para as professoras aqui da escola e também de um CEI o qual criei o blog:

http://cicachinhos.blogspot.com/

Dá uma passadinha lá pra conhecer.

Bjus

Suzana Gutierrez disse...

Oi Jenny

Penso que uma parte importante da relação do professor (e do aluno) com a tecnologia é justamente este fugir das reações extremadas e tentar compreender o que a tecnlogia provoca na aprendizagem e no trabalho, além das possibilidades mais imediatas.

Para mim, esta inserção da tecnologia na escola tem um aspecto dual que é desconsiderado pelas posições extremadas e que está ligado à apropriação da própria tecnologia.

abração :)