Utilizar a tecnologia na educação parece, a primeira vista, tarefa simples. O primeiro problema apontado é apenas a verba para adquirir os equipamentos necessários. feito isso, questiona-se: E o professor? Aí corre-se para "colocar um professor de informática" e pronto, a escola está inserida na nova onda!
Sabemos que não é tão simples assim...
Basta um bate papo informal com algumas crianças e jovens e eles descrevem suas aulas no laboratório da escola como qualquer coisa, menos como horário de estudo!
Na realidade, salvo ótimas excessões, a maior parte das escolas ainda encontra-se em período de gestação quanto ao uso e aplicação efetiva de projetos educacionais através de ferramentas digitais. Focalizam ainda, apenas o computador como ferramenta, esquecem-se de que áudio e vídeo também podem ser excelentes, com ou sem o PC.
Este assunto, para mim muito importante e que deve ser tratado com muita seriedade e que vem me proporcionando grande aprendizagem e crescimento pessoal, é muito bem colocado no Blog Professor Digital, do Prof. JC.
Leia atentamente suas colocações AQUI neste post e garanto que concordarão comigo.
Tomo a liberdade de transcrever um trecho que me caiu como luva:
- "O professor digital é o profissional que toda escola deseja ter, mas nenhuma deseja pagar. O novo perfil do professor demanda uma dedicação muito maior “fora da sala de aula” do que dentro dela. O professor digital tem o direito de errar, o compromisso de aprender sempre e a certeza de que nunca saberá o suficiente. Esse novo professor não é uma solução para os problemas da educação ou mesmo de sua escola e, além disso, traz consigo novas demandas que são muitas vezes compreendidas como problemas e não como soluções.
- É preciso que a gestão da escola (e os gestores das políticas públicas) compreenda as necessidades desse novo profissional e viabilizem a sua ação".
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