Olhos, mentes e orações voltados para o Haiti - e para aqui, ao lado

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010 |



 * Curiosamente, esta foto não é do grande e recente terremoto. Leia aqui e comprove.


Os colegas dos Blogs Educativos estão mobilizados pela divulgação dos canais para ajuda financeira/humanitária as vítimas do terremoto do Haiti. Divulgar os canais na rede já é uma forma de auxílio. Faça você também!

Contas bancárias que recebem doações para as vítimas no Haiti.
Há vários canais para cidadãos e empresários interessados em fazer doações para as vítimas do terremoto no Haiti. Veja quais são as principais formas
de ajudar:

Embaixada do Haiti no Brasil
Banco do Brasil
Agência 1606-3
Conta corrente 91.000-7
CNPJ 04170237/0001-71

Cruz Vermelha
 HSBC
Agência 1276
Conta corrente 14526-84
CNPJ é 04359688/0001-51

Viva Rio
Banco do Brasil
Agência 1769-8
Conta corrente 5113-6
CNPJ 00343941/0001-28

Care Internacional Brasil
Banco Real-Santander
Agência 0373
Conta corrente 5756365-0
CNPJ 04180646/0001-59

Pastoral da Criança
HSBC
Agência 0058
Conta Corrente 12.345-53
CNPJ 00.975.471/0001-15

Caixa Econômica Federal*
Agência 0647
Conta corrente 3.600-1
CNPJ 00.360.305
 * As doações da Caixa serão encaminhadas à Coordenação de Assistência
Humanitária (Ocha, na sigla em inglês) pelo Programa Mundial de Alimentação
(PMA) da Organização das Nações Unidas (ONU) e pelo Escritório das Nações
Unidas.

O Exemplo de D. Zilda:

É incontestável que esta tragédia sensibiliza e preocupa a todos. Nosso sentimento de impotência diante de tanto desespero mostrado nas imagens e relatos divulgados na mídia devem, num segundo momento, nos levar a uma avaliação crítica e realista da situação.
O impacto da trágica morte de tantos inocentes e entre estes, de D. Zilda Arns nos faz indagar: O que quer o Senhor, ou mesmo o destino (para os mais céticos) nos transmitir como mensagem?
Ouvi, ontem, domingo 17, ao final do Fantástico, na Globo, na voz da maravilhosa Marília Pera, as profundas palavras que D. Zilda nos deixou (e aos nossos irmãos haitianos) antes de morrer. Elas ecoaram em minha mente e me revelaram importantes questões como:
  • Não podemos nem devemos agir como os "solidários de época": D. Zilda não era assim, não estava no Haiti porque lá estavam várias ONGs. Estava porque sempre ía onde estão os que necessitam, seja lá no Haiti, seja no sertão nordestino ou na favela da periferia de São Paulo ou do Rio de Janeiro.
  • Não podemos nos iludir. Existem milhares de Haitis bem pertinho daqui. As pessoas não morrem nos escombros, mas morrem de tétano, difteria, desnutrição, tuberculose, miséria, fome, ignorância, exploração, bala perdida ou não. Morrem de enchentes, de vala negra ou de domínio do tráfico na porta de suas casas!
  • É preciso estar atento pois este "terremoto" a imprensa não vive mostrando. Neste tipo de calamidade, construída no dia a dia, por anos de exploração de um sistema injusto e corrupto também faz milhões de vítimas, mas muito bem espalhadas pelo planeta e pelo território continental de nosso país, logo, não afetam nem chocam a grande mídia, nem a nós, pobres trabalhadores da classe média.
  • Não podemos nos esquecer das recentes inundações, dos milhares de desabrigados que ainda não conseguiram reconstruir suas vidas porque já não tinham quase nada e perderam este pouco.
  • Não podemos ir lá para o Haiti. Mas podemos fazer algo aqui. Em nosso bairro e até mesmo em nossa rua. 
  • Concordo com o Dr. Afonso Arinos: O Brasil pode adotar o Haiti, pois tem o conhecimento da região e do povo. O Brasil entra com a estrutura, os demais países, com os recursos. 
  • Só nos resta torcer para que a lição de D. Zilda seja compreendida por mais e mais pessoas neste mundo afora, para que todos percebam os verdadeiros agravantes de todos os "terremotos".
Leia a íntegra do discurso/palestra de D. Zilda Arns - AQUI.

Vídeo do Fantástico (perdoem-me pelo comercial do BBBBBB...)


9 comentários:

Roseli disse...

Jenny,
Muito boa sua postagem. Acredito mesmo que essa questão mexeu com o mundo e precisamos nos mobilizar. Vou disponibilizar esses endereços em meu blog também. Tem uma blogueira que está fazendo uma campanha também e inclusive, fez um selinho para quem quiser colocar em seu blog. Esta disponível em meu blog. Parabéns pelo conteúdo do seu. Está ótimo.
Bjs

Suzana disse...

Oi Jenny

Penso que tu sintetizasses bem os caminhos possíveis de ajudar com consistência e, também, com coerência:
- atender a urgência e as necessidades imediatas
- considerar um plano maior de solidariedade que se dirija a todo o tipo de opressão

abraços!

pedagogica mente blogando disse...

Olá, jenny.Também refleti muito sobre esse acontecimento e cheguei à conclusão que Deus deve ter encontrado isso como único meio de chamar a atenção do mundo para o sofrimento desses irmãos.Quem sabe agora saiamos de nosso comodismo,arregacemos as mangas e imitemos Dra Zilda,longe dos holofotes e dos microfones.....Parabéns peloteor da postagem
abç vera

Jenny Horta disse...

É isso aí gente. São os anônimos os que mais fazem. Roseli, vou colocar o selinho aqui também. Se formarmos uma grande corrente estamos ao menos fazendo algo. Já é um bom começo.

Josete disse...

Oi Jenny!
Bacana que fizeste essa parte...
Creio que cada um de nós, da sua maneira, pode ajudar essas pessoas, nem que seja em pensamento e orações. Muito boa essa idéia!
Josete

Adinalzir disse...

Olá, Jenny!

Adorei a iniciativa e o texto muito preciso e esclarecedor. Também irei participar dessa corrente.

Abraços, :-)

Semíramis F. Alencar Moreira disse...

Jenny, querida
Excelente postagem e um ato humano. À partir de pequenas atitudes como essa podemos despertar no próximo e em nós mesmos o verdadeiro sentido de solidariedade.

Copiei a postagem e mantive seus créditos, certo ? as boas iniciativas podem e devem ser copiadas!!!
beijos de paz

Semíramis

Jenny Horta disse...

Obrigada por ajudar a divulgar Semíramis!
Se todos nós nos mobilizarmos podemos melhorar um pouquinho a situação. Aqui mesmo no RJ temos muitos desabrigados pelas chuvas e pelo descaso das autoridades com o saneamento e manutençao.

Cybele Meyer disse...

Olá querida Jenny,

Também fiz uma postagem com os endereços que foram disponibilizados no grupo e outra falando da imensa perda que veio nos atingir bem no coração e que leva o nome de Dra. Zilda Arns.
Realmente, como você mesma diz, temos que refletir e mudar nossos hábitos tanto em relação ao outro como em relação ao meio ambiente. Tudo que aconteceu, no meu modo de ver, é um grito desesperado da Natureza avisando que ela está chegando ao seu limite.
Parabéns pela iniciativa.
beijinhos com carinho