Educação, política e verbas

sábado, 10 de março de 2007 |

Que Deus ilumine as cabeças dos administradores da educação de nosso tão sofrido Brasil!
Um professor não é uma cadeira ou armário, que se muda ao bel prazer. O professor precisa de relacionamento, paixão, dedicação, lealdade. Um professor é um profissional, não uma peça de xadrez onde jogamos conforme nossa estratégia política.
Um professor precisa criar raízes em seu trabalho, pois trabalha com "coisas subjetivas" como o caráter, a esperança, a dedicação e a motivação de nossos jovens e crianças.
Enquanto o professor continuar servindo de joguete político, os jovens continuaram trocando escolas, computadores e livros, por armas, traficantes e crime.
Não pense que isto é demagogia. É realidade. Um rapaz de 17 anos poderia não estar as 21 horas numa rua roubando um carro e arrastando uma criança, se tivesse encontrado em seu caminho uma boa escola, que o acolhesse realmente, um professor dedicado e valorizado, uma escola com estrutura que percebesse em sua infância pelo menos parte da origem de seus problemas, pois ninguém nasce mau, ninguém nasce bandido.

Vamos economizar na contratação de professores para continuar gastando com (in)segurança pública. Vamos colocar a maioridade penal para 10 anos. Assim encurtamos a estadia de metade das crianças na escola e as colocamos nos presídios!
Fazendo as contas, essas crianças não precisarão mais nem de professores, nem psicólogos, nem mesmo de computadores...muito menos de orientadores tecnológicos. Talvez devêssemos mandar os computadores para os presídios??


Para suprir falta de professores nas salas de aula, tiramos dos laboratórios de informática?

2 comentários:

Anônimo disse...

Jenny! Concordo totalmente contigo é de hora de VALORIZAR a educação em ações e não somente em discursos eleitoreiros.

Jenny Horta disse...

Valeu Angela! Deixe seu blog ou e-mail para interagir com a gente!