Desde pequema, hoje é um dia muito especial... Não porque comprava o celular do momento, nem porque almoçava na casa de alguma mãe virtuosa, mas por me lembrar mais especialmente de alguém que não conheci. Incoerência? Lembrar-se de alguém que não conheceu? Pode ser...
Mas ao pensar em Maria Nazareth, uma mulher que sei que viveu intensamente me faz feliz, não me deixa triste. Ela nunca me fez triste. Tudo que tenho (muito pouco), objetos, livros, fotos, não me deixam triste. Me passam um sentimento de intensa admiração!
Ao reencontrar uma prima que a conheceu e que a adorava, pude constatar que minha sensação não era ilusão: Minha mãe só queria uma coisa: Viver com paixão e intensidade, logo, fico feliz, mesmo sabendo que partiu tão cedo. Mesmo não tendo a chance de conhecê-la.
Minhas recordações do dia a dia da infância, me trazem D. Mariazinha, minha madrinha. Ela não era apenas uma madrinha: era a própria fada madrinha das histórias dos livros que ela me deu.
Tão linda e meiga! Cabelos branquinhos! Como era sábia aquela mineira de Juiz de Fora, que se orgulhava da afilhada "professora-normalista"!
Ao indagar sobre minha mãe, ela respondia: Sua mãe era uma borboleta! Muito livre, mas ao mesmo tempo, muito frágil, por isso Deus a levou tão cedo.
Hoje, em meio ao turbilhão de informações que recebemos nesta imensa TEIA do século XXI, lembro de minha borboletinha mineira, tão linda e tão frágil, mas também penso nas mais diversas mães: na mãe de João Hélio, na mãe de Alexandre Nardoni, na mãe de Isabela. Mas também nas mães milhares, nas comunidades pobres, na África, nas aldeias, no Nordeste, no Sul ou no Leste, que sofrem por ver seus filhos famintos ou mortos.
Mas somos animais adaptáveis. Nos moldamos ao ambiente, como num vídeo que assisti há muitos anos e infelizmente não guardo a autoria, em que a leoa lambe seu filhote morto e depois acolhe o filhote de outra, atingida pelo mesmo caçador. Faz de sua dor mais força para sobreviver.
Dedico este post, a algumas mães especiais que conheço e neste coração, onde coloco seus nomes:
Todos os filhos são Inocentes...
domingo, 11 de maio de 2008 Postado por Jenny Horta às 2:44:00 PM | Marcadores: mães
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1 comentários:
Oi, Jenny! Pode usar e abusar do nosso jornal ! Tenho muita história sobre ele que só vale contar via email, pois é muito blá, blá,blá... Se você se interessar, irei mostrar no dia 19/05 como foi feito para a minha Coordenadoria de Educação ( 7a CRE) e tenho uma apresentação pequena no Power Point. Qualque ajuda, estou aqui! Beijos e Obrigada. Profa Andréa
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